Título: Azar o Seu
Autora: Carol Sabar
Páginas: 368
Editora: Jangada
Sinopse: Bia está num engarrafamento no Rio de Janeiro,
pensando em sua vida azarada. Sem emprego, atolada em dívidas, ela não imagina
que está prestes a viver a grande coincidência da sua vida. O motorista do
carro ao lado está buzinando, tentando se comunicar com ela, como se fosse um
velho conhecido... E ele é! Mas Bia não o reconhece. E como poderia? Ele é um
homem, não mais o garoto de dez anos atrás. Está mais incorporado, cortou o
cabelo, livrou-se do aparelho nos dentes e das espinhas do rosto, está tão
diferente, tão lindo... O motorista sai do carro, mas não tem tempo de se
explicar, pois começa um violento tiroteio e eles têm que se jogar lado a lado
no asfalto. Certa de que está prestes a morrer, Bia entra em desespero e se
prepara para dizer suas últimas palavras, na esperança de que o suposto desconhecido
deitado ao lado possa levar um recado a Guga, seu amor da adolescência, sem
perceber que é ele próprio que está ali, ouvindo a inesperada declaração de
amor! Os dois escapam juntos do tiroteio e, a partir daí, começa a se envolver,
dia após dia... Guga, sem coragem de assumir sua verdadeira identidade. Bia,
fascinada por ele e feliz consigo mesma por finalmente estar se apaixonando por
alguém que não é Guga... Azar o seu! vai além de uma comédia romântica. É uma
reflexão sobre a importância da amizade verdadeira, do perdão e do
autoconhecimento, que nos resgata o poder de decidir sem medo e de reverter
escolhas que nos impede de ser feliz.
Essa foi a minha reação ao terminar a história da Ana
Beatriz Guimarães uma azarada de primeira, que acaba de se demitida por justa
causa, cheia de dividas, que volta a morar com o pai para ajudar ele na floricultura
da família.
Bia sempre foi apaixonada por Guga, irmão da sua melhor
amiga Raíssa. Um dia a Bia ganha um beijo de Guga. O beijo com gosto do céu, mas
depois disso ele vai embora e não manda nem uma carta para falar se está tudo
bem durante dez anos. Um tempo depois ela briga com a Raíssa e fica sem a melhor
amiga também. E durante todo esse tempo Bia ainda não encontro ninguém que a
fizesse se sentir do mesmo jeito que Guga fez.
“Ao contrario do que diz aquela música dos Raimundos, eu sou complicada e nem um pouco perfeitinha.”
“-Presta atenção – eu disse, tentado ser paciente – Estou dizendo que sempre fui apaixonada pelo Gustavo Vitorazzi, meu amigo de infância. O Guga irmão da Raíssa. O Guga que não vejo há dez anos. Ai, minha cabeça! Aaaaiii!”
“A gente nasce, cresce, se ilude, se reproduz, se ilude de novo, quebra a cara. Depois a gente morre. Muitos de nós, inclusive, morrem sem se reproduzir. Sem se iludir ou quebrar a cara? Jamais!”
Esse livro é maravilhoso, estou apaixonada!
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